Os trabalhadores cooperadores da Compelmada esperam reunir com o ministro do Trabalho, para poderem receber o subsídio de desemprego e a indemnização, após a falência, decretada pelo Tribunal do Comércio de Lisboa. A cooperativa metalúrgica, sediada no Seixal, encerrou dia 1, deixando cem trabalhadores no desemprego. Enquanto os funcionários puderam recorrer á Segurança Social, os cooperadores (restam 20 no processo) viram aqueles direitos retirados por um decreto-lei de 1993, apenas aplicado no distrito de Setúbal, que os veio considerar trabalhadores independentes. Posteriormente, pareceres judiciais deram razão aos cooperadores e o Governo PSD/PP, apesar das promessas feitas, deu o dito por não dito, denunciou o Sindicato dos Metalúrgicos do Sul. No dia 1, houve a garantia de que o ministro iria marcar uma reunião «muito brevemente».